Se virando com a língua...



Tem gente que se preocupa muito na hora de planejar as férias  quando o destino está fora do país. Eu entendo perfeitamente a preocupação que isso acaba causando seja por conta do clima, da cultura e principalmente da língua.

Não vou negar que saber o mínimo de inglês já facilita bastante as coisas. Mesmo indo para lugares que não têm o inglês como primeira língua, é possível “sobreviver” com facilidade. Posso dizer que minha experiência nos países da Europa não foram nem um pouco traumáticas no quesito “comunicação”. Em Paris não notei nenhum tipo de preconceito com uso do inglês (questão bem polêmica), na Alemanha me surpreendi com o uso do inglês até nas cidades pequenas, em Bruxelas ele é uma das línguas optativas nas escolas então a maioria da população o domina e, em Amsterdam eu só ouvi inglês (o holandês que é bom, deve morar no interior).

Não precisa ser o blaster-master sabidão da língua, vou me limitar a dizer que minha mãe e tias já foram trocentas vezes para Miami, fizeram compras, realizaram trocas de mecadorias e pediram comida tirando ou colocando ingredientes numa boa. Nem preciso dizer qual o nível de inglês de cada uma. Encare tudo como mais uma novidade, experiência e lição de vida. É sempre bom aumentar nosso nível de conhecimento, principalmente nessas experiências práticas. Naturalmente você vai se interessar e querer aprender cada vez mais.

Já em países mais diferentes como a Rússia, China, Japão, Egito, Índia... o quesito “língua” pode ser realmente assustador, mas nesses casos sua viagem vai ter sido planejada com muita antecedência e cuidados para que o maior número de adversidades sejam previstas. Se a comunicação estiver pesando muito na sua bagagem a solução talvez seja viajar em uma excursão ou pacotes com guias turísticos inclusos.

A maioria das cidades grandes já possuem uma estrutura muito boa voltada ao turismo internacional, além de pessoas que falam vários idiomas, existem  os guias escritos específicos aos estrangeiros, placas e serviços de atendimento ao turista. Ah, sem falar no vellho método gestual que continua funcionando divinamente.

Pensando bem, é muito divertido tentar aprender a língua local e tentar interagir ao máximo com os nativos. Você ganha muito mais simpatia se ao menos tentar aprender aquelas palavras mágicas “olá”, “tchau”, “obrigada”, “me dá uma coca-cola” e “eu sou brasileira”. Não deu certo? Ficou com vergonha? Deu branco? Giba neles, quer dizer, inglês neles!

Anyway...se você estiver tímido olha o inglês do técnico Joel Santana:

E agora o Marcelo Adnet acrescentando seu ponto de vista:



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