Abrindo parênteses: Vinte e poucos anos...



Acho que esse vai ser um daqueles meus posts "momento diário" para o blog. Eu estou numa fase da minha vida em que tudo, tudo mesmo, me faz pensar no meu presente e no meu futuro (no passado a gente pensa sem pensar). E o que mais me tem feito "pensar" ultimamente é mais uma vez sobre a passagem do tempo, a passagem das nossas vidas. 

Acho que estou compreendendo drasticamente (e finalmente) que a vida começou há muito tempo, desde quando ainda estava na barriga da minha mãe. Quando crianças somos criados de tal maneira que parece que algo ainda vai acontecer, que a vida a partir de um momento X vai começar...sei lá, quando ficarmos adultos, quando terminarmos o colégio, depois a faculdade, depois... o fato é que no meio dessas nossas atividades, a vida já acontece e muitas vezes não damos o valor e atenção merecida.

Os tais "vinte e poucos anos..." estão aí (pelo o menos pra mim). Os anos em que podemos "tudo", os que muitos chamam de "anos dourados". É quando a vida começou e ao mesmo tempo ainda não. Seria a passagem entre o nascimento e a vida? Não sei...se for, melhor aproveitar mais porque pela minha experiência de vida, meus anos teens passaram muito rápido e até agora não voltaram não.

Dentre meus vários pensamentos voadores, comecei a vislumbrar por exemplo que tipo de coisas eu teria (e deveria) fazer nos meus vinte e poucos anos. O pessoal da Multishow também pensou nisso e fez um programa com o Bruno de Lucca em 2012 - 30 coisas para se fazer antes dos 30.

Realmente, algumas coisas nasceram para ser feitas nessa fase da vida. Viajar é viver. Eu logicamente pensei nas minhas viagens, e no fato de muitas delas serem feitas agora. Elas podem ser feitas depois? Sim, com certeza sim. Mas o detalhe é que eu quero que sejam feitas agora, porque combinam com minha vida atual e para mim fará total diferença. 

Eu fiz a assinatura da revista Viagem e ultimamente não sei se tem me feito muito bem recebê-las todos os meses em casa. Confesso que está me gerando impotência. Parece que para todo lugar que eu olho tudo me lembra de uma "to do list" que não consigo alcançar (por alguns motivos e nem sempre é dinheiro): no seriado que estou acompanhando atualmente, nas conversas de desconhecidos na fila do almoço, na revista que assino, na aula do professor de mestrado, nas luas de mel dos amigos, nos sites que navego, nos emails e spams que recebo, nos facebooks dos meus contatos... até nos meus sonhos anoite não tenho tido sossego. 

Eu não sei explicar, acho que cheguei em um nível que ficar sem um plano de viagem acaba comigo. Isso me afeta em todos os outros campos da vida, é como nadar e não sair do lugar. Não sei, mas acho que cada dia que passa me aproximo (contra minha vontade) mais das viagens sozinha...

Sem querer achei um vídeo que fala muito bem disso, que vou encarar como mais uma indireta do mundo, do destino ou seja lá de quem for, para mim. Mais uma para coleção...



Inspirador...dizer o quê?


...Fechando parênteses!




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