Cusco, no Peru



Subimos até Cusco! Primeira informação: é alto! Cusco está alto pra caramba, são 3.400 metros acima do nível do mar. E isso faz toda a diferença. Então é bom ir se preparando para o mal da altitude (ou soroche). Geralmente as pessoas sentem os sintomas de dor de cabeça, tontura, vômito e falta de ar. A maior dica é fazer como nós a adaptação à altitude (leia aqui) ou então separar uns dois dias a mais no roteiro para ficar deitado na cama parado até fazer uma adaptação mínima e conseguir ao menos sair do hotel. É impressionante qualquer esforcinho (tipo levantar o mochilão do chão) dá uma taquicardia louca, era como se tivéssemos corrido uma maratona ao subir dois degraus de escada. Tenso. 

Para ajudar nessa tarefa masque folhas ou tome o chá da coca, compre comprimidos para soroche ou vá até seus limites e compre um balão de oxigênio portátil (como eu fiz e me diverti a beça). Dá comprar tudo na farmácia.  

Voltando à cidade...é linda. O caminho até lá de ônibus também é incrível. Cusco foi a capital do império Inca e está numa região conhecida como Vale Sagrado onde estão várias cidades que foram habitadas também pelos Incas (e que hoje são destinos de passeios turísticos em suas ruínas). 

As vistas são incríveis, principalmente da Plaza de Armas (a principal). As ruas são bem limpinhas e completamente seguras (meio que não existe esse lance de batedores de carteira ou trombadinhas/mendigos nas ruas). 

Nos hospedamos no Loki Cusco Hostel depois de pequisas que sempre falavam muito bem dele e das suas festas/agitação. Apesar dele ficar a uns 10 minutos da Plaza de Armas (e de estar numa ladeira básica), realmente, é bem legal. Super animado, com pessoas bacanas, quartos e camas bons, preços justos e banheiros limpinhos. Super indico. 

Fomos no início do inverno e pegamos um frio maluco em Cusco, acho que essa história da altitude ainda piora a sensação do frio. A dica para sair anoite é ficar por conta dos  milhões de taxis existentes, a corrida dava uns 4 soles do hostel até a Plaza de Armas. Era muito barato e ainda nos poupava da friaca. Não economize nas blusas de frio.

A dica de Cusco é se perder pelas ruas, conhecer as praças e os mercados de artesanato. Fizemos nossas compras no Centro Artesanal de Cusco no final da Av. El Sol. Os preços eram ótimos, não estava lotado e os vendedores sempre cediam às nossas barganhas. Também na Av. El Sol não deixe de ir na La Valeriana Cake Shop, uma cafeteria muito charmosa e agradável.

Fechamos o passeio para o Vale Sagrado numa das várias agências de turismo que estão ali nos arredores da Plaza de Armas. A Núbia fez um curso de culinária de comida peruana numa manhã, fica essa dica. O melhor câmbio foi encontrado também na Plaza de Armas (ou na Av. El Sol) e ali ao lado da Catedral de Cusco está nosso restaurante favorito, o Papachos, que é um espetáculo (de decoração e sabor). Não deixe de ir, please!

Para quem é mais radical ainda rola de pular no maior bungee jump da América do Sul. Pelo que li o visual é incrível (e muita gente no hostel já tinha feito). 

Dicas de balada (que ferve) em Cusco aqui.
Leia mais sobre o Peru aqui. 


Cusco - Peru          Viagem: maio (2015)

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

As praias de Ibiza

Tauá Resort Alexânia: vale a pena ir?

Zoo Luján de Buenos Aires: a pior coisa para se fazer na vida