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Ossos do ofício

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Uma boa saída (da rotina) para pessoas muito compromissadas, tipo eu e o sofá lá de casa, é ter a oportunidade de serem mandadas a trabalho para alguma viagem. É, pra você ver, aconteceu comigo. E ainda disseram que eu estava na pior... Apesar do horário do meu vôo, de manhãzíssima, até que estou demasiadamente feliz. Mais uma vez o destino (palavra misteriosa para mim) está me presenteando.  Eu falo assim, mas não sei seu gostaria de ser uma dessas pessoas que trabalham e também, literalmente, vivem viajando. Eu tenho a impressão de que tudo que é demais na vida acaba perdendo a magia, até brigadeiro. Fora a parte de viver num intenso e infinito jetlag (um pouco de exagero habitual). É como transformar brincadeira em serviço, como ser segurança de balada, como ser a moça que faz ovomaltine no Bob's. Não viajar freneticamente mas, confesso, que gostaria de sair mais para esses trabalhos em campo. Apesar de ser bem pior em questão de trabalho, no mínimo você respir

Pesquisa

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Pessoal, abri ali na barra lateral (à direita) uma enquete básica só para saber como está sendo a frequência de acesso ao blog. Quem quiser participar é só dar um "clique" e está feito! Vai ajudar na atualização dos posts e não custa nada, vai lá!

Ihh choveu...

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Hummm...hoje é um dia mais que maravilhoso para todo mundo que mora em Brasília, depois de 107 dias, cai um pouco de água do céu. Nossa, foi bem complicado, a gente só ouve falar do tal do desmatamento, e dessa vez entendi o que ele significa: respirar poeira invisível. Todo brasiliense vem com a mesma ladainha: “Eu nasci aqui, já tô acostumado com a seca”, mas durante esses três meses de sofrimento físico só vi gente reclamando, se queixando, morrendo...É está cada ano pior. Eu, filhinha do cerrado, admito. A seca, além da moléstia, nos proporciona um dos efeitos colaterais mais legais de se ter: a vontade de sumir dessa cidade (no bom sentido). Quanto mais horas você conseguir ficar fora, mais sortudo é você. É aí que muita gente acaba se decepcionando com algumas viagens. A seca te faz delirar e por questões corporais e neurológicas a única coisa que passa por sua cabeça durante a estiagem é o oposto, a praia. No Brasil, praia é sinônimo de nordeste. E é aí que mora o peri

Esse é o nosso clube...

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Eu andei pensando e não tem sentido o blog ser feito apenas por mim. Se eu mesma já cansei de dizer que esse lance de viagens é muito subjetivo e personalíssimo, é mais do que obrigatória a participação conjunta de vocês (meus amigos) que perdem tempo lendo as minhas abobrinhas.  Eu pensei e repensei numa forma legal e útil de mais gente contribuir, e consequentemente mais pessoas se beneficiarem do conteúdo do blog. Eu sozinha não consigo ajudar todo mundo, existe muita cidade espalhada por esse mundo. Por mais que eu ache o máximo a ideia de conhecer logo todas elas, eu ainda não trabalho num programa de TV ou no Emprego Perfeito da STB (já criei meu perfil). Enfim, criei o Clube de Viagem. É um clube composto por meus amigos: pessoas que conheço, confiáveis e que são "gente da gente" (nenhum Álvaro - sem carisma - Garneiro ). Se você quiser fazer parte é só me avisar quando for viajar, eu te mando um formulário de orientação (simples) para que você respon

Falsos Brasileiros

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É muito engraçado, mas tem gente que lembra que é brasileiro só quando viaja ao exterior. Gente que enxerga as qualidades do seu próprio país quando está conversando com pessoas extrangeiras, que por sua vez idolatram o Brasil. Ainda têm coragem de só falar mal, criticar e sempre valorizar o jardim dos vizinhos. Gente essa, que me dá nos nervos. Que tira minha paciência.  Eu já tive oportunidade de conhecer outros países e culturas e posso dizer com total propriedade que o Brasil é um país e tanto. Além das questões econômicas que não vou entrar no mérito agora, existem quesitos menos financeiros e mais culturais que fazem uma diferença absurda. Aliás, são independentes dos variantes 'pobreza' e 'riqueza'. Para você entender onde quero chegar, vou escrever um comparativo entre o Brasil e alguns países: No Brasil... Por aí... As pessoas que trabalham em restaurantes e lanchonetes usam luvas, guardanapos e tentam te

Malas e mais malas

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Modelo do meu mochilão Eu queria muito saber porque raios eu nunca consigo fazer uma mala compatível com o destino e o número de dias gastos. Não interessa se é um fim de semana fora ou um mês num país bem frio, as minhas malas nunca são enxutas. Poxa vida, porque isso? Acho que vai além de uma simples falta de objetividade, chega a ser um reflexo da minha personalidade, ou da personalidade de (quase) toda mulher: arquitetar planos A, B, C.... Z. Eu já acessei trocentos sites que ajudam na hora da preparação das malas, mas não resolveu muita coisa. E pra falar a verdade já desisti de mudar, sou assim e ponto final (minhas costas e braços que se virem). Viajei com minha prima para São Luís no reveillon de 2011, ficamos umas 2 semanas por lá, e ela me chega no aeroporto com uma mochila, SIM UMA MOCHILA nas costas. Eu quase surtei, fiquei deseperada achando que ela tinha deixado a mãe ir embora com a mala no bagageiro do carro. E ai ela me diz que não tem mais nada além daque

Pré-conceitos

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Eu sei que desde que você nasceu todos te dizem que o preconceito é algo ruim, que deve ser evitado e que, depois da depressão, talvez seja o câncer da nossa sociedade. Mas esqueceram de te dizer que o preconceito como outros vários sentimentos é algo típico e inevitável de todo ser humano. Sim, é impossível viver sem preconceitos. A diferença está no fato de encarar seus preconceitos, dar vazão ou não a alguns deles. O preconceito, no sentido mais puro e ingênuo da palavra, não deve ser usado de bode expiratório para certos pensamentos, posicionamentos e opiniões errôneas, como o racismo por exemplo. O preconceito tem hora certa de expirar, qualquer coisa além dele já tem outro nome, em muitos casos: ignorância. Não estou dizendo isso porque sou publicitária e basicamente todos os estudos e parâmetros da minha profissão estão baseados nos preconceitos. Mas iniciei a conversa para te lembrar que ter preconceito (com tudo) é super normal, mas cabe a você saber lidar com tudo isso.